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2012 - Livro Vermelho 2013

Eugenia pluriflora DC. LC

Informações da avaliação de risco de extinção


Data: 04-04-2012

Criterio:

Avaliador: Julia Caram Sfair

Revisor: Tainan Messina

Analista(s) de Dados: CNCFlora

Analista(s) SIG:

Especialista(s):


Justificativa

Espécie amplamente distribuída (EOO = 3.871.069 km²) encontrada em diversos biomas e em diversas unidades de conservação (SNUC). Dessa maneira a espécie é consideradacomo menos preocupante (LC) em relação ao risco de extinção. Entretanto, a ocorrência e o estado de conservação da subpopulação no Estado de Rondônia devem ser melhor estudados.

Taxonomia atual

Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.

Nome válido: Eugenia pluriflora DC.;

Família: Myrtaceae

Sinônimos:

  • > Eugenia bresolinii ;
  • > Eugenia osoriana ;
  • > Eugenia pluriflora var. opaca ;
  • > Eugenia pluriflora var. perforata ;

Mapa de ocorrência

- Ver metodologia

Informações sobre a espécie


Dados populacionais

Ivanauskas; Rodrigues (2000) encontraram 17 indivíduos da espécie em 0.43 hectare de floresta estacional decidual no município de Piracicaba, SP.Catharino et al. (2006) encontraram 48 indivíduos da espécie entre os 2400 indivíduos arbóreos amostrados em diferentes áreas da Reserva florestal do Morro Grande, SP.

Distribuição

Segundo a Flora do Brasil (Sobral et al., 2012), Eugenia pluriflora ocorre nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais.

Ameaças

1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Detalhes Na região do planalto de Ibiúna (SP), as florestas em que a espécie ocorre foram severamente desmatadas para a produção de lenha e carvão e para a expansão de atividades agrícolas (Durigan et al. 2008).No norte fluminense, a espécie vem sofrendo com o impacto do desmatamento (corte raso) e da degradação do habitat resultante de atividades agropecuárias e da expansão urbana (Assumpção; Nascimento, 2000).Os remanescentes de cerrado da região de Campos Gerais (PR) vem sofrendo uma forte pressão devido à expansão de atividades agrícolas (Ritter et al. 2010).

Ações de conservação

4.4.2 Establishment
Situação: on going
Observações: A espécie ocorre em algumas unidades de conservação, como a Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul (RJ; CNCFlora, 2011) e a Reserva Florestal do Morro Grande (SP; Catharino et al., 2006).

1.2.2 Implementation
Situação: on going
Observações: A espécie consta, sob o sinônimo E. bresolinii Legrand, na lista das espécies raras ou ameaçadas de extinção de Santa Catarina(Klein, 1990), na qual seu status de conservação é indeterminado, devido ao fatode que E. bresolinii é considerada pelo autor como possivelmente muito rara eendêmica.

Referências

- KLEIN, R. M. Espécies raras ou ameaçadas de extinção do estado de Santa Catarina. IBGE, Diretoria de Geociências, 1990. 287 p.

- SOBRAL, M.; PROENçA, C.; SOUZA, M.; MAZINE, F.; LUCAS, E. Myrtaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil, Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

- RITTER, L. M. O.; RIBEIRO, M. C.; MORO, R. S. Composição Florística e Fitofisionomia de Remanescentes Disjuntos de Cerrado nos Campos Gerais, PR, Brasil ? Limite Austral do Bioma. Biota Neotropica, v. 10, n. 3, p. 379-414, 2010.

- ASSUMPÇÃO, J.; NASCIMENTO, M. T. Estrutura e composição florística de quatro formações vegetais de restinga no complexo lagunar Grussaí-Iquipari, São João da Barra, RJ, Brasil. Acta bot. bras., v. 14, n. 3, p. 301-315, 2000.

- IVANUSKAS, N.M.; RODRIGUES, R.R. Florística e fitossociologia de remanescentes de floresta estacional decidual em Piracicaba, São Paulo, Brasil. Revista brasileira de Botânica, v. 23, n. 3, p. 291-304, 2000.

- CATHARINO, E.L.M.; BERNACCI, L.C.; FRANCO, G.A.D.C.; DURIGAN, G.; METZGER, J.P. Aspectos da composição e diversidade do componente arbóreo das florestas da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia, SP. Biota Neotropica, v. 6, n. 2, 2006.

- DURIGAN, G.; BERNACCI, L.C.; FRANCO, G.A.D.C.; ARBOCZ, G.D.F.; METZGER, J.P.; CATHARINO, E.L.M. Estádio sucessional e fatores geográficos como determinantes da similaridade florística entre comunidades florestais no Planalto Atlântico, Estado de São Paulo, Brasil. Acta bot. bras., v. 22, n. 1, p. 51-62, 2008.

- SOBRAL, M.; LUCAS, E.; LANDRUM, L.; SOARES-SILVA, L. Myrtaceae. In: STEHMANN, J. R.; FORZZA, R. C.; SALINO, A.; SOBRAL, M.; DA COSTA, D. P.; KAMINO, L. H. Y.; Plantas da Floresta Atlântica. Rio de Janeiro - RJ: JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO, 2009.

- PIZO, M. The seed-dispersers and fruit syndromes of Myrtaceae in the Brazilian Atlantic forest. In: LEVEY, D.J.; SILVA, W.R.; GALETTI, M. Seed dispersal and frugivory: ecology, evolution and conservation. Wallingford: CABI Publishing, p.129-143, 2002.

Como citar

CNCFlora. Eugenia pluriflora in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Eugenia pluriflora>. Acesso em .


Última edição por CNCFlora em 04/04/2012 - 21:11:36